As marcas próprias de materiais esportivo vem a cada ano que passa, ganhando mais adeptos e ampliando seu espaço no futebol brasileiro.
Em levantamento que fizemos no ano passado, eram 18 clubes vestindo uniformes criados pelas suas próprias fornecedoras. Já em 2020, o número aumentou ainda mais, saltando para 28. Além disso, existem casos controversos, que deixamos fora da contabilização oficial. Exemplos: O Manaus FC, equipe que não tem uma fornecedora, mas cria suas próprias camisas, no entanto, sem colocar uma marca para assina-las, e o Vitória da Conquista, time que usa uma marca própria terceirizada, já que veste materiais fornecidos pela Esquadrão, fornecedora criada pelo Bahia, por conta de uma parceria feita entre as diretorias dos times.
Além disso, colocamos ao final outros times que atualmente estão sem divisão mas tem suas próprias fornecedoras assinando seus uniformes.
Marca própria vale à pena?
Essa pergunta sempre é feita entre nossos leitores e seguidores e a verdade é que não há uma resposta exata para isso. Imagine que uma marca própria é uma empresa. Quantas empresas dão certo e quantas dão erradas por ano no Brasil? Explicando, tudo depende do trabalho que é feito em cima desta marca, se o público alvo abraça ou não a iniciativa. Logo, não dá pra dizer se funciona ou não, pois não tem uma fórmula exata, mas sim muito trabalho e dedicação para que se tenha sucesso e consequentemente lucro.
Entre os pontos positivos, podemos citar que é possível tendo uma marca própria de material esportivo, criar uma maior identificação dos uniformes com o clube e sua história, conseguindo ter uma maior liberdade no desenvolvimento dos designs.
Em contrapartida, quando se decide por esse caminho, um clube abraça uma responsabilidade muito grande, já que terá a missão de criar, gerir e distribuir os uniformes, além é claro, de se relacionar com fornecedores, e com o torcedor, seu principal cliente. E tudo isso demanda muito trabalho, estudo e uma equipe dedicada o tempo todo para que o objetivo seja alcançado.
Equipes com marcas próprias nas séries A,B, C e D em 2020:
Série A (6)
Atlético-GO – Dragão Premium
Bahia – Esquadrão
Ceará – Vozão
Coritiba – 1909
Fortaleza – Leão 1918
Goiás – GrEEn
Série B (9)
América-MG – Sparta
Brasil de Pelotas – Xavante
CRB – Regatas
CSA – Azulão
Figueirense – 1921
Juventude – 19Treze
Náutico – NSeis
Paraná – Valente
Ponte Preta – 1900
Série C (5)
Botafogo-PB – Belo 1931
Paysandu – Lobo
Santa Cruz – Cobra Coral
Vila Nova – V43
Criciúma – Garra91
*Bônus: Manaus
Série D (8)
Afogados da Ingazeira – Coruja
ABC – *Nome ainda não revelado
O ABC ainda não revelou o nome de sua marca própria, nem os uniformes, no entanto, a MMManager que é parceira da equipe na gestão da marca, confirmou ao Mantos do Futebol que o lançamento que seria no fim de março, foi adiado por conta da COVID-19, mas que o Elefante da Frasqueira já vestirá os uniformes na disputa da Série D do Brasileirão.
Bragantino-PA – Tuba
Caxias – Bravo 35
Gama – SEG75
Joinville EC – Octo
Marcilio Dias – 1919
River – Carijó
*Bônus: Vitória da Conquista – Esquadrão**
Times com marcas próprias sem divisão:
Asa – Gigante
Castanhal EC – Japiim
Caucaia EC – Raposa
Inter de Lages – Team
Uberlândia – Rico
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Qual das marcas próprias dos times brasileiros em 2020, é a sua favorita? Deixe seu comentário e compartilhe o link nas redes sociais!