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Colecionar, trocar e investir, hábitos em alta entre os jogadores de futebol

Vamos explorar esse universo onde nostalgia, coleção e inovação financeira convergem de forma surpreendente.

by Juliano Buzato
Colecionar, trocar e investir, hábitos em alta entre os jogadores de futebol

O mundo do futebol sempre foi mais do que apenas assistir aos jogos e torcer. Quem não se lembra dos famosos álbuns de figurinha que durante a copa faziam todo mundo sair correndo para as bancas? O que antigamente costumava ser assim, hoje também é um mercado sólido, com itens colecionáveis, comunidades de times e até criptomoedas relacionadas ao futebol.

Colecionar e trocar: do álbum à blockchain

Muitos jogadores têm paixão por itens colecionáveis, desde os antigos álbuns de figurinhas até as versões digitais de hoje. Esse hábito de guardar, trocar e até investir em peças únicas hoje faz parte da rotina de várias estrelas: diversos jogadores já compartilharam o gosto por colecionar suas próprias figurinhas ou de colegas de profissão.

Os jogadores, que já lidam com contratos milionários e carreiras intensas, também encontram nos colecionáveis uma maneira de diversificar. Cartas raras de jogadores lendários, camisas históricas e até NFTs esportivos passaram a ser vistos como ativos com potencial de valorização. Para quem vive do futebol, faz sentido unir paixão e visão de longo prazo em um só hábito.

Do Bitcoin aos NFTs

Os NFTs (tokens não fungíveis) se tornaram a nova febre no futebol, transformando cartas digitais de jogadores em verdadeiros itens de coleção e até em oportunidades de investimento. Mas para entender por que esses ativos são únicos e impossíveis de serem copiados, é preciso olhar para a tecnologia por trás deles: a blockchain.

Criada junto com o Bitcoin em 2009, essa rede descentralizada garante transparência e segurança em todos os registros digitais. É esse mesmo sistema que permite acompanhar, por exemplo, o gráfico do Bitcoin hoje, a moeda digital mais famosa que existe, com preços em tempo real e histórico de movimentações. Em outras palavras, a mesma tecnologia que revolucionou as finanças digitais agora dá vida a um mercado vibrante de colecionáveis no esporte.

Colecionável brasileiro que surpreendeu o mercado

Um dos exemplos mais emblemáticos da interseção entre futebol e tecnologia envolve o projeto Rough Diamonds, idealizado pela Tero Labs, que movimentou o mercado com uma “figurinha digital” de um jogador de futebol brasileiro, o Endrick, do Palmeiras, vendida por R$ 30.000. Essa carta lendária, digital e única, conferia ao comprador a posse da camisa que ele usou em sua estreia como profissional.

A iniciativa não se limita a Endrick: o projeto envolve outros talentos do futebol brasileiro, como Luis Guilherme, Matheus França, Matheus Gonçalves e Luiz Gustavo, cada um com 101 figurinhas emitidas, variando entre raras, épicas e lendárias.

Nostalgia e investimento em itens colecionáveis do futebol

Além do apelo colecionável, esses NFTs permitem acumular pontos vinculados à performance dos atletas, que podem ser trocados por itens exclusivos, como chuteiras e camisas autografadas, e ainda oferecem a chance de lucro na revenda, transformando esse hábito, além de prazeroso, em uma estratégia de investimento inteligente.

Para muitos atletas, ter essas peças é uma forma de reviver a trajetória dentro do esporte, valorizar conquistas e guardar memórias de carreiras marcadas por títulos e rivalidades. Assim como no recreio da escola, as trocas continuam acontecendo, mas em um patamar muito mais sofisticado: o hábito de colecionar virou também uma forma de investimento.

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