Ontem publicamos a curiosa polêmica entre a Givova e a Venezuela, que tem dado o que falar no meio “camiseteiro” (aqui você pode conferir a primeira parte na íntegra).
Mas resumindo, no jogo de ontem contra a Catalunha, a Vinotinto “estreou” uma nova camisa, meses após a Givova lançar a camisa 2019 que sofreu diversas críticas pela sua tonalidade.
Acontece que essa estreia foi desmistificada logo após o jogo quando o volante Tomás Rincón, um dos principais nomes da equipe “pistolar” nas redes sociais contra a fornecedora italiana, pedindo mais respeito com a camisa Venezuelana e seus jogadores e denunciando que a marca comprou camisas de última hora e colocou a sua marca em cima.
Givova le exigimos máximo respeto a nuestra camiseta nacional y a cada integrante del equipo.
No tener camisas para jugar hoy y estampar unas que compraron es lamentable, lo de ustedes es vergonzoso. pic.twitter.com/QzeZQXeVe2
— Tomás Rincón (@TomasRincon5) 25 de março de 2019
Pois bem, nossa última matéria tinha parado por aí, no entanto de ontem pra hoje outros fatos aconteceram e pioraram as coisas para a Givova.
O narrador venezuelano Richard Mendez colocou em seu Twitter detalhes da camisa “improvisada”, revelando que a peça utilizada foi feita pela marca Quechua e foi comprada na Decathlon.
Para uso dos jogadores, a peça foi “customizada”, sendo arrancadas as etiquetas e sendo aplicado por cima o logo da Givova, um selo da FVF, além do escudo, que pelo mau acabamento na aplicação denunciava a “fraude”.
VERGONZOSO que a la Vinotinto no le llegaron los @GIVOVAkeepmovin y a la carrera compraron uniformes de otra marca y los disfrazaron cortando etiquetas y tapando emblemas con el logo @FVF_Oficial pic.twitter.com/DnmrkceboQ
— Richard Mendez (@RichardGol_espn) 26 de março de 2019
Após esta denúncia do narrador, outros jogadores como o centroavante Salomón Rondón iniciaram uma campanha contra a marca, afirmando que ela não está à altura de vestir a Seleção Venezuelana.
🚫 Givova pic.twitter.com/3YSFTiUUck
— Salomón Rondón (@salorondon23) 25 de março de 2019
Aproveitando toda essa polêmica, tanto a Decathlon, quanto a Quechua usaram o Twitter para colocar mais gasolina no incêndio.
A loja publicou as seguintes palavras: “Ontem, a Venezuela jogou um amistoso contra a seleção da Catalunha.
Ontem, a Venezuela tinha que estar vestindo suas camisas.
Então, ontem, a Venezuela jogou seu jogo com camisas Quechua disfarçadas”
Hier, le Venezuela jouait en amical contre la sélection de Catalogne.
Hier, le Venezuela devait être en galère de maillots.
Hier, le Venezuela a donc joué son match avec des tee-shirts @Quechua déguisés 😭 pic.twitter.com/ncsnIH2yrV
— Decathlon (@Decathlon) 26 de março de 2019
Se a Decathlon usou um tom mais lamentador sobre o caso, a francesa Quechua resolveu usar do bom humor e aproveitou para dar uma cutucada também na Nike, que tem sofrido duras críticas no país por não disponibilizar camisas com duas estrelas da França no mercado e ao mesmo tempo dizer que está cheio de “camisas da Venezuela” em seu estoque.
“Já que você não tem a camisa com duas estrelas, temos abundância de camisas venezuelanas em nosso estoque”
À défaut d’avoir les maillots à 2 étoiles, on a plein de maillots du Venezuela en stock… 🇻🇪https://t.co/JbmoY5KDuy
— Quechua (@Quechua) 26 de março de 2019
Até o momento nem a Givova e nem a FVF comentaram o caso, mas pelas duras críticas feitas pelos jogadores da Seleção, é bem provável que tenhamos um desdobramento do caso. Vale lembrar que em menos de três meses iniciará a Copa América e a Venezuela será uma das participantes, logo há pouco tempo para uma mudança de fornecedora. Aguardemos os próximos capítulos!
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O que acham do caso da Givova que comprou camisas Quechua e customizou para os jogadores da Venezuela jogarem contra a Catalunha?