A mais aguardada competição dos grandes amantes de futebol está de volta: a Liga dos Campeões. Por cá, temos a Libertadores, na Europa existe a Liga dos Campeões que dispensa apresentações para qualquer apaixonado de futebol. O que poderá não saber é que são várias as equipas que passam por uma série de fases até conseguir garantir lugar na fase de grupos. É o caso do Benfica, equipa que recebeu recentemente Richard Rios, e a equipa francesa, o Nice.
As duas equipas vão disputar a 3ª pré-eliminatória de acesso à fase de grupos e ambas chegaram aqui sem realizar qualquer jogo. Isto, porque o Benfica terminou a época em 2º lugar e o Nice em 4º, sendo que ambos os lugares dão acesso direto à última fase do playoff, mas não à fase de grupos. Será disputado a duas mãos e, aqui, vamos perceber quem é que poderá ter maior probabilidade de vencer para o caso de querer apostar no melhor site de apostas do momento.
O que nos diz a história
A história não deixa muito espaço para interpretações e há claramente uma tendência: o Benfica costuma ser superior. Vamos começar pela equipa da casa. Os franceses apenas por 3 vezes participaram na competição sendo que duas delas foram no formato antigo, na Taça dos Campeões. Da sua participação, fizeram 18 jogos sendo que venceram 7, empataram 4 e perderam outros 7. A nível de golos, uma curiosidade: 32 golos marcados e sofridos. Sim, o mesmo número.
Do lado do Benfica, os números são de clube grande. Já tem mais de 40 presenças e foi bicampeão europeu (1961, 1962), tendo depois alcançado mais 5 finais (1963, 1965, 1968, 1988, 1990). No total, 7 finais disputada. É o clube português com maior tradição europeia e recentemente não é atípico ver os encarnados a chegarem às meias finais. Será que a forma atual contraria a história?
Forma atual das equipas: quem chega melhor a este duelo?
O Nice realizou uma pré-época positiva e competitiva, enfrentando adversários de diferentes níveis. A equipa francesa venceu o Feyenoord (2-1) e o Sheffield United (3-2), empatou com o Nancy (3-3) e goleou o Aubagne (3-0), demonstrando algum poder ofensivo, ainda que com oscilações defensivas. Apesar da derrota frente ao St. Pauli, o balanço global é animador para os franceses, que tentam consolidar uma nova dinâmica após uma época marcada por lesões e instabilidade no plantel.
Já o Benfica chega a este playoff com outra energia e com nova camisola em parceria com a Adidas. A conquista da Supertaça frente ao eterno rival Sporting (1-0) foi um sinal claro da competitividade da equipa logo no arranque oficial da temporada. Antes disso, os encarnados já tinham deixado boas indicações ao derrotar o Fenerbahçe por 3-2 num amigável frente à equipa agora orientada por José Mourinho. Mais do que os resultados, o Benfica demonstrou coesão tática, soluções no ataque e uma equipa confiante, o que pode fazer a diferença neste duelo a duas mãos.
Mercado de Verão 2025: renovação profunda no plantel do Benfica
O Benfica protagonizou um dos mercados mais movimentados dos últimos anos, com várias entradas de peso e saídas significativas. Entre as caras novas destacam-se Richard Ríos, contratado ao Palmeiras por 27 milhões de euros, e Franjo Ivanović, avançado proveniente do Union SG por 22,8 milhões. No setor defensivo, chegaram Amar Dedić, Rafael Obrador e Samuel Dahl, refletindo uma clara aposta no futuro.
Do lado das saídas, o clube encaixou valores elevados com as transferências de Álvaro Carreras (50 M€ para o Real Madrid) e Arthur Cabral (12 M€ para o Botafogo), além de perder figuras experientes como João Mário, Di María e Kökçü. A maior expectativa do mercado recaia sobre o possível regresso de João Félix, mas já se viu que foi mais um a rumar à Arábia. Neste caso, foi fazer companhia a Cristiano Ronaldo.
Reforços estratégicos no Nice: meio-campo e ataque em foco para 2025/26
O Nice entrou no mercado de verão com o objetivo claro de renovar setores-chave e manter-se competitivo na Ligue 1 e na Europa. As contratações de Dominik Szoboszlai e Noa Lang prometem dar outra criatividade ao meio-campo e ataque, enquanto nomes como Michaël Cuisance, Robert Skov e Jonathan Clauss reforçam a profundidade e experiência do plantel.
Apesar da saída importante de Youcef Atal e de algumas cedências de jovens promessas, o clube francês apresenta-se mais equilibrado, apostando numa nova dinâmica que pode ser crucial para a fase de qualificação da Liga dos Campeões.
Conclusão: ligeira vantagem para os encarnados
Embora o Nice tenha mostrado evolução na pré-época e reforçado zonas importantes do campo, o Benfica apresenta-se com mais experiência europeia, maior estabilidade tática e vitórias recentes que reforçam a sua confiança, como a conquista da Supertaça frente ao Sporting. Com um plantel renovado mas competitivo, os encarnados partem com uma ligeira vantagem para garantir um lugar na fase de grupos da Liga dos Campeões.