Já se foi o tempo que o futebol era considerado um esporte exclusivamente masculino. Hoje, a modalidade mais adorada do mundo também conta com uma série de campeonatos e clubes femininos, que também movimentam o universo futebolístico a cada ano. É claro que, neste contexto, ainda existem alguns desafios, principalmente voltados ao respeito da diversidade e a valorização da figura feminina em campo.
Neste meio, um dos mais importantes campeonatos é a Copa América, a maior disputa do continente americano. Cercada de expectativas, a próxima edição está se aproximando e, com isso, começam as especulações: quais devem ser as principais atletas? Quem fará bonito na disputa? A seguir, vamos explorar alguns destes nomes e entender os motivos pelos quais as expectativas já estão em alta.
Próxima edição: expectativas do evento já estão em alta
A próxima edição da Copa América já tem local para acontecer: o Equador. Marcada para acontecer entre os meses de julho e agosto, esta edição promete promover o encontro do público e das jogadoras com o melhor do futebol feminino. Desta vez, a Copa América também não será classificatória para o campeonato Mundial, que ocorrerá em 2027, tendo o Brasil como país sede. No entanto, as seleções finalistas estarão classificadas para as Olimpíadas de Los Angeles, que devem ocorrer em 2028.
Apesar de ainda faltarem alguns meses, os torcedores e a comunidade esportiva já estão focadas na organização para o campeonato. Clubes de todo o continente dedicam-se em preparar seus times, suas comissões e, ainda, seus jogadores para que tenham o melhor desempenho possível em campo. As expectativas também já giram em torno de tudo o que esse tipo de campeonato traz: entusiasmo para assistir pela TV, animação para entrar nos estádios e expectativa para explorar novos universos, como os jogos de aposta online, por exemplo.
Nomes que devem chamar a atenção da torcida
Ao falarmos das jogadoras, é inevitável que o Brasil apareça com diversos nomes nesta listagem. Brasil este que, por sinal, venceu a última edição da Copa América, realizada em 2022, derrotando a Colômbia na disputa final. Falando em seleção Brasileira, começamos pela jogadora Debinha. Considerada um dos principais nomes da equipe, ela veste a camisa “Amarelinha” desde 2011. Consolidada como uma das principais do elenco, sua participação é dada como certa, e necessária, em diversas disputas, incluindo a Copa América.
Também na seleção Brasileira, outro nome que deve chamar atenção é o da jogadora Angelina. A meio-campista costuma se destacar por sua técnica e assertividade em campo, fatores estes que fazem sua participação chamar a atenção da torcida e dos especialistas no tema. Tanto Debinha, quanto Angelina, têm em suas mãos (ou no caso, pés) a responsabilidade de carregar o legado de uma das maiores jogadoras da história do futebol feminino: Marta.
Por falar em Marta, ela é, por sua vez, é um evento a parte. Quando não participa de um jogo ou de uma competição, automaticamente acaba criando uma expectativa em suas colegas de time, que, ansiosas, tentam suprir as expectativas que o público brasileiro deposita nelas quando Marta está fora de campo. Ainda não se sabe se Marta estará ou não na Copa América, no entanto, se estiver, uma coisa é certa: os olhares estarão voltados para ela.
Mas, nem só de Brasil se constrói uma Copa América. Além das Brasileiras, outras jogadoras também prometem roubar a cena e, por isso, já despertam interesse da crítica especializada. Nomes como o da mexicana Nayeli Rangel e da argentina Estefanía Banini não podem ser deixados de lado. Enquanto a mexicana chama atenção por sua presença física, marcação apurada e distribuição de jogo, a argentina tem como principais pontos o seu estilo de jogo criativo e driblador. Na mesma linha, Deyna Castellanos, meio-campista venezuelana, é um dos grandes destaques, assim como a goleira chilena Christiane Endler. Com seu modo, cada uma delas deve fazer bonito na competição.
Conclusão: grandes nomes e grandes impactos
Acompanhar o futebol pode ser um processo dinâmico e muito interessante, especialmente ao compreender todo o seu universo. Seja ao estar nos estádios, acompanhando pela TV, consumindo conteúdos ou simplesmente torcendo, essa experiência é capaz de estreitar laços, movimentar sociedades e, mais do que tudo, fortalecer o espírito esportivo. Nesta linha, o futebol feminino tem uma parcela significativa. Além de democratizar o acesso ao esporte e mostrar que ele é plural e capaz de atender a todos, esse movimento pode inspirar novas gerações, fortalecer culturas e ainda contribuir para transformações sociais. Assim, as jogadoras que aqui foram elencadas, são muito mais do que meras representantes de um time. Elas, em campo, representam muitas histórias, muitas pessoas e nações inteiras. Nações estas que enxergam nelas uma verdadeira inspiração.