Já imaginou Adidas ou PUMA vestindo o Brasil? O jornalista Rodrigo Mattos publicou em seu blog no UOL que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) recebeu uma proposta de quase R$ 1 bilhão por ano para trocar a fornecedora de material esportivo da Seleção.
O interesse em assumir os mantos da pentacampeã mundial, seria de uma das duas principais concorrentes da Nike, que está há 28 anos ao lado da Seleção. Segundo Mattos, as fontes não informaram qual das duas marcas fez a proposta cinco vezes maior que o atual contrato da confederação com a marca norte-americana, um montante que gira em torno de R$ 177 milhões anuais, sem o pagamento de royalties de vendas de camisas.
Imagem: Reprodução
Na proposta recebida, considerada a maior já feita por uma seleção, além dos altos valores envolvidos, estariam previstas no contrato a participação nas vendas e a abertura de lojas exclusivas da Seleção Brasileira.
O jornalista afirma que a CBF procurou a Nike recentemente para tentar uma melhora no contrato, observando a movimentação no mercado mundial, com a chegada da Alemanha à marca e a renovação da França. Segundo Mattos, a CBF havia usado como padrão o mercado brasileiro, no qual, o Flamengo, por exemplo, ganha 35% de royalties. No entanto, a Nike negou na ocasião.
Porém, percebendo o interesse das concorrentes, o Swoosh voltou a procurar a CBF recentemente, enviando um dos principais executivos da empresa para cá, a fim de conversar com a cúpula da confederação. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, não quis se pronunciar ao jornalista, “em respeito aos parceiros”.
O atual contrato da CBF com a Nike vai até 2026, portanto, é difícil que a Seleção Brasileira utilize mantos que não da marca norte-americana na próxima Copa do Mundo. Depois? Teremos que aguardar.
Vale lembrar também que, fechando com a CBF, a nova fornecedora produziria os uniformes, não apenas das seleções masculina e feminina em todas as categorias, mas também das seleções de futsal e de beach soccer.
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