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As consequências da saída de Messi do Barcelona

by Juliano Buzato
Messi PSG
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A menos que você tenha chegado a Terra hoje ou esteve dormindo nas últimas 48 horas, você com certeza ouviu falar sobre a saída de Lionel Messi do Barcelona e sua ida para o Paris Saint-Germain (PSG). O craque argentino é um dos maiores jogadores da história do futebol mundial e junto com Cristiano Ronaldo veem dominando o esporte nos últimos 10 ou 15 anos. Além disso, Messi é “cria” do Barcelona, chegou ao clube aos 13 anos de idade e nunca jogou por qualquer outro time em toda sua carreira. Por isso, a imagem de Messi está intrinsecamente ligada a imagem do clube catalão. Por esse motivo, também, a saída do craque argentino tem muitas consequências além das futebolísticas. E é disso que nós da Betsonly, onde você encontra tudo sobre as melhores casas de apostas do mundo, falaremos hoje.

Que o Barça perderá qualidade dentro de campo isso é certo, já que Messi é um “game changer”, ou seja, um jogador que com uma jogada pode mudar o resultado de uma partida. Mas para além disso, é certo que o Barcelona terá prejuízos financeiros grandes com a saída do craque argentino. Até porque, queira ou não, muita gente assistia aos jogos do clube catalão afim de ver Messi jogar. E muitos fãs do clube no exterior, principalmente em países sem tradição no futebol, passaram a ser Culers”, levados pela paixão que nutrem por Messi. Muitos canais de televisão compravam os direitos de transmissão das partidas da La Liga para transmitir partidas do clube catalão, porque era lá que o gênio da bola jogava. Aqui no Brasil mesmo era notório que as emissoras de televisão com direito a transmitir a Champions League quase sempre escolhiam mostrar as partidas do Barcelona, não só pelo futebol do time que é admirado no mundo todo, mas principalmente pela presença de Messi, que a qualquer momento podia fazer uma jogada genial e mudar o jogo. Nos últimos anos com a saída de Neymar para o PSG, os canais se “equilibravam” entre transmitir partidas do clube catalão e partidas do clube francês. Agora com os dois craques novamente reunidos em Paris é seguro afirmar que as partidas do clube parisiense passarão a dominar as transmissões esportivas por aqui. E o Brasil não é um caso isolado. Isso é padrão no mundo todo. E em locais como menos tradição no futebol, como os países asiáticos onde os grandes clubes europeus estão entrando (ou tentando entrar) com força, a situação pode ser ainda mais dramática para o Barcelona. É certo que o clube vai perder muitos “torcedores de ocasião” (aqueles torcedores que só eventualmente torcem para o time e que não tem uma ligação emocional profunda com ele) nesses países.

Por esse motivo, podemos afirmar seguramente que o clube catalão e a La Liga terão perdas financeiras enormes com a saída de Lionel Messi. Isso sem falar dos patrocinadores. As empresas que patrocinam o Barcelona e a La Liga querem, obviamente, que seu produto tenha visibilidade e que isso aumente suas vendas e consequentemente os lucros dessas empresas. Temos que ter em mente que patrocínios são investimentos e os patrocinadores esperam retornos desses investimentos. Agora, com a perda de visibilidade que o Barcelona e a La Liga certamente sofrerão, é seguro afirmar que o interesse dessas empresas, em patrocinar o clube e a liga, diminuirá.

As vezes é fácil se esquecer, mas temos que nos lembrar que entre 2009 e 2017 a liga espanhola dominou o prêmio de melhor jogador do mundo da FIFA. Sendo que, em vários anos, ela teve os três melhores jogadores do mundo jogando em seus clubes. Primeiro com Messi, Ronaldo e Xavi ou Iniesta (esses dois craques, por vezes, se revezavam em terceiro desafiando a hegemonia da dupla Messi & Ronaldo) e depois com Messi, Ronaldo e Neymar. E o mais importante de tudo é que, por todos esses anos, a La Liga era o lugar a se ir se você quisesse assistir ao vivo ao duelo entre Messi e Ronaldo, para ver quem era o melhor jogador do mundo. Messi jogando pelo Barcelona e Ronaldo jogando pelo Real Madrid. É óbvio que isso gerava um enorme marketing espontâneo para ambos os clubes e igualmente para a La Liga. O problema é que Xavi deixou o Barça em 2015 e Iniesta seguiu o mesmo caminho em 2018. Depois foi a vez de Neymar, que procurando virar “protagonista”, deixou a Catalunha em 2017 em direção a Paris e Cristiano Ronaldo que fez o mesmo em 2018 só que em direção a Juventus de Turim. Messi era, portanto, o “último dos Moicanos”. Ou seja, o último dos grandes que ainda jogava na liga espanhola.

E o pior, é que isso tudo ocorre em um momento terrivel tanto para o futebol espanhol quanto para o futebol mundial de forma geral. Não podemos nos esquecer que o mundo ainda sofre as horríveis consequências da pandemia de COVID-19 que causou e ainda vem causando enormes prejuízos financeiros a todos os setores da economia mundial, inclusive ao setor de esportes. Já que, vários jogos tiveram que ser cancelados ou adiados e depois da retomada dos esportes, a maioria das partidas veem sendo jogadas sem público ou com público reduzido. Por isso, o Barcelona (assim como a maioria dos grandes clubes europeus) amargou enormes prejuízos em 2020 e vem tentando, a duras penas, equalizar suas contas. Além disso, temos que nos lembrar que ainda em abril desse ano, o Barcelona e o seu rival, Real Madrid, estiveram envolvidos na malfadada tentativa de criação da Superliga Europeia, o que manchou bastante a imagem do clube catalão

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Por todos os problemas financeiros e futebolísticos que, atualmente, o Barcelona enfrenta (em 2020, o clube terminou apenas em terceiro na La Liga e foi eliminado nas oitavas-de-final da Champions League), a saída de Messi é seguramente um grande golpe para o clube e a longo prazo pode representar uma enorme perda de arrecadação. Isso, devido a perda de visibilidade e de alcance da marca em todos os mercados mundiais, mas principalmente em mercados sem tradição futebolística, como o mercado asiático, por exemplo. Essa prejuízo milionário é, ainda, difícil de se calcular, já que todos esses acontecimentos são muito recentes, mas a “conta” da saída do craque argentino certamente chegará para o Barcelona e isso pode, nem sequer, demorar muito para acontecer.

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