A notícia de que a parceria entre Palmeiras e Adidas iria se encerrar após o término do contrato em dezembro de 2018, sem qualquer possibilidade de renovação por parte da marca alemã, chamou muito atenção nesta semana. Muitos torcedores e fãs de camisas de futebol começaram a especular qual seria a substituta no manto alviverde, com a Puma e a Under Armour ganhando força nos debates.
Porém, segundo o presidente do clube, Maurício Galiotte, não é bem assim. Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (05/12), o mandatário afirmou que o clube ainda está em negócios com a Adidas e que a prioridade do clube é manter a parceria, desde que a equipe receba mais por parte da empresa, o que estaria atravancando o fechamento do negócio. Quando perguntado se a marca já teria batido o martelo sobre a saída do clube, ele afirmou que a informação não procede.
A parceria entre Palmeiras e Adidas iniciou em 1977 e terminou em 1992. Após isso, Rhumell, Reebok e Diadora assumiram a camisa do Verdão, até que em 2006 a marca alemã retornou e está há 11 anos fabricando os uniformes da equipe.
O atual contrato, válido até dezembro de 2018, foi acertado no fim de 2016 e prevê que a fornecedora desembolsasse cerca de R$ 20 milhões por temporada. A intenção do clube é chegar a um patamar próximo ao do Flamengo, que recebe R$ 37 milhões.
Além das duas equipes, a marca alemã também fornece materiais para Sport Recife, Coritiba, Figueirense e Ponte Preta, mas deve deixar a equipe nordestina no ano que vem.
Recentemente, a Adidas anunciou que iria deixar de investir em várias equipes de futebol para focar apenas em algumas, que ela considera gigantes do futebol mundial. As primeiras grandes “vítimas” foram o Milan e o Olympique de Marseille, que assinaram com a Puma para 2018-2019.
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