O Atlético-GO lançou recentemente uma coleção retrô, em parceria com a Dragão Premium, sua marca própria, e a Tolledo Sports, a fabricante.
Nela, foram lançadas três camisas, que homenageavam grandes esquadrões da história do clube e alguns ídolos. O lançamento tem sido sucesso entre os torcedores.
Camisa retrô 1955-1957
“Essa camisa retrô do Atlético foi feita para homenagear a conquista dos títulos estaduais invictos de 1955 e 1957. Em 1955 o clube conquistou o Campeonato Goiano de forma Invicta com uma equipe de pratas da casa, formados na base, um time todinho do Bairro de Campinas, com destaque para Epitácio, Plínio, Aldo e o artilheiro Fábio, com 21 gols. Em 1957 o Dragão contrata destaques do futebol goiano como Manduca, Eudes e China que somam-se aos pratas da casa e conquistam o 3º título invicto do Dragão (44, 55, 57), o maior campeão invicto da história do futebol goiano”.
“Locomotiva rubro-negra, por essa alcunha era reconhecido o Atlético Goianiense nos anos 50. Fruto de dois títulos invictos, 1955 e 1957, a fama atleticana associava-se à presença e expansão do transporte ferroviário em Goiás, onde a locomotiva cortava todo o Estado rompendo fronteiras e encantando as multidões. A ferrovia era sinônimo de força e prosperidade. O design dessa camisa retrô foi inspirado no manto utilizado naquela época, trazendo o escudo do time bordado em destaque e a gola polo com cadarços”.
Camisa retrô anos 60
“Essa camisa é para eternizar os gloriosos anos 60 do Dragão da Campininha com a edição especial de Goleiro que foi vestida por nomes como Campeão, Pedro Bala e Ronaldão. Nessa década o Dragão faturou o Campeonato Goiano de 1964 e a Copa Goiás de 1968. O fato de ser o clube de maior torcida e seu caráter popular fazia com que o Dragão fosse chamado à época de ‘O Clube do Povo’.”
“Além disso esse uniforme de goleiro relembra também as façanhas nacionais do Dragão. É na década de 60 que o Atlético disputa pela primeira vez o Campeonato Nacional, chamada na época de Taça Brasil. Em 1965 o Dragão ficou em 10º lugar e em 1968 ficou na 6ª colocação, sendo eliminado na fase final somente pelo Cruzeiro, que contava com inúmeros craques da Seleção Brasileira. Essa foi a melhor colocação de um clube goiano na elite do futebol brasileiro durante muito tempo, recorde que durou por quase quarenta anos”.
Camisa retrô 1986
“Perfeita para o torcedor vestir seu amor pelo Rubro-Negro Goiano, essa camisa retrô do Atlético faz homenagem ao ano de 1986, quando o time fez sua 5ª participação na elite do futebol nacional, as outras haviam sido em 1965, 1968, 1979, 1980.
No Campeonato Brasileiro de 1986, o Dragão mostrou-se como uma verdadeira ‘Fábrica de Craques’, foi quando o Brasil todo se encantou com os garotos: Valdeir ‘The Flash’, Marçal e Célio Gaúcho. Os pratas da casa formados no Estádio Antônio Accioly enfrentaram de igual para igual e tiraram pontos do Vasco de Roberto Dinamite e Romário, do Flamengo de Bebeto, Sócrates e Zinho, do Fluminense de Assis e Washington, e ainda foram responsáveis por uma das duas únicas derrotas do vice-campeão brasileiro daquele ano, o Guarani-SP de Ricardo Rocha, Tite e Evair”.
“Em homenagem à participação do Atlético no Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão no ano de 1986 é que se apresenta essa a camisa que é de algodão macio e confortável e tem nas costas o número 86 junto com um detalhe e a inscrição ‘Série A 1986’, além da gola em V bem ao estilo da época”.
Alguns dias após o lançamento, a Tolledo Sports divulgou números positivos de vendas. Em entrevista à Rádio Sagres 730, Rodrigo Toledo disse que as vendas superaram as expectativas. “Teve uma saída muito boa, tanto que o clube já fez um novo pedido. Nós imaginávamos que seria preciso fazer uma reposição no final do mês, mas na próxima semana já faremos uma quantidade boa para repor o estoque. Pelo que a fabricante estava esperando, está acima do que foi projetado”.
Alguns dos personagens presentes na história dessas camisas receberam os mantos, com direito a personalização (veja no post do Instagram acima). O gestor de História e Cultura do clube, Paulo Winicius Maskote, disse que os mantos fazem uma justa homenagem. “A camisa personalizada foi um agradecimento do Atlético a cada um desses grandes heróis que se doaram e foram campeões pelo Atlético. Foi um ato de reconhecimento aos ex-jogadores que se mantém, acima de tudo, como torcedores atleticanos até hoje”.
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